Como conviver com a esclerose múltipla?
A esclerose múltipla é uma doença autoimune que provoca inflamações no cérebro e na medula. Existe tratamento, mas ainda não há cura. Diante disso, os pacientes precisam controlar os sintomas e aprender a conviver com a doença da melhor maneira possível. Dados estatísticos dão conta de que cerca de 30 mil brasileiros convivem com a doença atualmente.
A notícia boa é que um levantamento realizado em mais de 100 países apresenta, também, aumento no número de neurologistas especializados nesta patologia e, também, de tratamentos para os pacientes.
No nosso País, a esclerose múltipla é considerada uma doença rara e ainda pouco conhecida da população. Os pacientes podem receber medicamentos para seu tratamento gratuitamente, por meio do Ministério da Saúde. Porém, eles não podem contar serviços multidisciplinares para amenizar as diversas incapacitações provocadas à pessoa doente. Os sintomas variam, dependendo da região do corpo mais afetada e se manifestam de forma aguda, podendo ser intercalados com períodos de estabilidade. Vela quais são eles.
Sintomas da Esclerose Múltipla
- - Visão dupla ou comprometimento da visão;
- - Dificuldade para andar;
- - Fadiga crônica;
- - Falta de coordenação motora;
- - Tremor no movimento;
- - Perda do equilíbrio;
- - Perda de memória;
- - Problemas no sistema urinário;
- - Enformigamento das extremidades.
Como é feito o diagnóstico da esclerose múltipla?
O diagnóstico da esclerose múltipla é, basicamente, clínico. O médico especialista faz uma série de observações no quadro apresentado pelo paciente e também pede exames como ressonância magnética e punção lombar.
Conforme o quadro vai progredindo, ha um desgaste que se caracteriza pela degeneração dos tecidos do sistema nervoso. A atrofia cerebral é uma das consequências da doença que acomete pessoas jovens de 20 anos ou mais ou adultos até 40, em sua maioria mulheres.
Quem tem esclerose múltipla toma diversos tipos de medicamentos injetáveis, entre eles, interferons, acetato de glatiramer, natalizumabe e azatioprina. O fingolimode é a primeira medicação oral usada no tratamento da doença. Este novo medicamento é uma opção de tratamento para os doentes que não responderam às outras alternativas.
Como conviver com a Esclerose Múltipla
A fadiga e a incapacidade de movimentos são as principais dificuldades para os portadores da esclerose múltipla, por isso, recomenda-se períodos de descanso regulares ao longo do dia. Com relação a cuidados gerais com a saúde, é importante reduzir ao máximo o estresse e manter uma alimentação equilibrada, evitando perda rápida de peso. O paciente deve tentar levar uma vida tão normal e ativa quanto possível, evitando, claro, trabalhar em excesso e se expor a temperaturas extremas.
Exercícios físicos adequados são recomendados, como por exemplo, natação, bicicleta ergométrica, esteira e alongamentos para condicionar o coração e os músculos. Tudo isso ajuda a reduzir os espasmos, trazendo benefícios psicológicos. A convivência com família e amigos também ajuda muito a pessoa que tem a doença.
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Se você tem alguma suspeita de esclerose múltipla, consulte um médico especialista o mais rápido possível e se tiver dúvidas sobre a doença, relate-as para gente!