AVC: como prevenir e identificar.
O AVC, Acidente Vascular Cerebral, tem sido cada vez mais comuns em pessoas de todas as idades. Mas quais são suas causas? Como é o tratamento e quais os sintomas? Neste post, vamos responder essas perguntas e ainda explicar o que são o AVC hemorrágico e o AVC isquêmico. Confira!
Antigamente, os AVCs eram conhecidos como derrame cerebral. Sempre que há um acidente, ou seja, um fato inesperado nas artérias que irrigam o cérebro, danificando a área ao redor, o AVC está caracterizado. No AVC isquêmico, a artéria sofre uma oclusão e a região que deveria ser irrigada fica sem oxigênio, causando a morte de muitas células e neurônios. O AVC hemorrágico é quando uma artéria se rompe e o sangue que escapa causa um hematoma ou coágulo, que provocam sofrimento no tecido cerebral.
Sintomas variáveis
Por isso, os sintomas provocados pelo AVC são muito variáveis já que depende da área do cérebro em que o AVC ocorre. Os sintomas são alterações motoras, como boca torta, perda ou disfunção da memória, da visão e da audição, sendo que todos eles podem regredir ou até desaparecer depois de algum tempo, conforme o caso. E isso depende fortemente do atendimento médico-hospitalar imediato e do tratamento.
Causas
Os AVCs ocorrem porque as alterações nos vasos sanguíneos vão se instalando ao longo dos anos. Às vezes, é necessário muito tempo para que as artérias se enfraqueçam, com risco de ruptura no caso de acidentes hemorrágicos ou de entupimento nos acidentes isquêmicos. As razões pelas quais essas artérias vão ficando doentes são diversas e variam de pessoa para pessoa.
Fatores de risco
Os principais fatores de risco para o AVC estão relacionados à idade e à genética de cada indivíduo. Conforme a pessoa envelhece, maiores são os riscos de ela ter um. Mas ele está, também, intimamente ligado à hipertensão arterial, sendo que isto é o que causa a maioria dos AVCs, sejam eles isquêmicos ou hemorrágicos. A diabetes e as alterações drásticas dos níveis de colesterol e de triglicérides são também fatores de risco e devem ser monitorados com bastante atenção. Veja outros elementos que podem levar ao AVC:
- Vida sedentária;
- Doenças cardíacas;
- Tabagismo;
- Obesidade.
Ao tratar ou se livrar desses aspectos, você vai estar se prevenindo contra os AVCs. É importante saber, ainda, que pessoas que têm parentes próximos que tiveram AVC têm maiores chances de terem a doença. Pode haver na mesma família uma predisposição genética.
Voltando a falar sobre os sintomas do AVC, há uma certa dificuldade em reconhecê-los. E este é o perigo já que, muitas vezes, por falta de identificação correta, demora-se para buscar atendimento no pronto socorro, o que agrava a situação do paciente. As pessoas devem ficar atentas à:
- Dormência e formigamento em apenas um lado do corpo;
- Súbita fraqueza muscular total ou parcial;
- Alterações da visão com redução do campo visual;
- Perda total da visão de um dos olhos;
- Alterações da fala, como por exemplo, dificuldade de articulação ou de expressão;
- Dor de cabeça;
- Vômitos;
- Perda de consciência.
É bom lembrar que nem sempre os sintomas são drásticos. Existem os pequenos AVCs que ocorrem sem que ninguém perceba, nem mesmo o próprio indivíduo. Esses pequenos acidentes podem ocorrer várias vezes e somados causam perda da memória, comprometem a forma de andar e o equilíbrio da pessoa.
O que fazer se houver uma suspeita de AVC?
Tanto para o quadro dramático, quanto para o quadro sutil, o melhor é avaliar com precisão o sintoma e valorizá-lo mesmo que tenha durado pouco tempo. Providencie a remoção da pessoa ao hospital mais próximo. Não dê remédio por conta própria, amoníaco para cheirar e nem faça o paciente deitar. Não ofereça água para beber já que a pessoa, pela dificuldade de engolir, pode se engasgar ou vomitar só atrapalhando ainda mais o caso clínico. Somente o hospital está apto a fazer o atendimento correto para cada caso.
Um dos tratamentos é trombólise, quando é dada uma substância por via endovenosa que destrói o coágulo. A fisioterapia também contribui para melhorar algumas sequelas.
Se houver qualquer suspeita de AVC, procure o mais rapidamente possível por atendimento médico!